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Baerbock questiona acusações de genocídio contra Israel
A Ministra das Relações Externas, Baerbock, no dia 10/01 em Beirute., © picture alliance/ dpa | Michael Kappeler
"Não vejo essa intenção na autodefesa de Israel contra uma organização terrorista armada do Hamas."
Ontem (10/01), a Ministra das Relações Externas, Annalena Baerbock, disse em Beirute:
“É muito importante para mim ressaltar que é preciso sempre ter consciência do que se trata aqui concretamente. Fato é, em primeiro lugar, que no dia 7 de outubro a organização terrorista Hamas atacou Israel da forma mais brutal possível, assassinou pessoas, estuprou mulheres, sequestrou-as barbaramente como reféns e de que Israel reage a isso contra a organização terrorista Hamas exercendo o seu direito de autodefesa. A população civil não é alvo da autodefesa de Israel, o que Israel deixou claro.
Fato é igualmente que o genocídio, por definição, pressupõe a intenção de eliminar, parcial ou totalmente, membros de um grupo nacional, étnico, racial ou religioso em razão do seu pertencimento a esse grupo. Não vejo essa intenção na autodefesa de Israel contra uma organização terrorista armada do Hamas. A Corte Internacional de Justiça julgará a pedido da África do Sul.
Acompanharemos as audiências atentamente. Para a próxima semana, foram anunciadas alegações da África do Sul e de Israel. Em seguida, na fase de julgamento da ação, o governo federal da Alemanha apresentará, por intervenção própria, seu entendimento jurídico sobre a Convenção do Crime de Genocídio.”