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Discurso da Chanceler da Alemanha, Angela Merkel, na Cúpula de Líderes sobre o Clima:
Bundeskanzlerin Angela Merkel (CDU) nimmt am virtuellen internationalen Klima-Gipfel mit dem US-Präsidenten Biden teil. Das Treffen soll die Dringlichkeit und den wirtschaftlichen Nutzen von stärkeren Klimaschutzmaßnahmen auf dem Weg zur Klimakonferenz der Vereinten Nationen (COP26) im November in Glasgow unterstreichen. Rund 40 internationale Spitzenpolitiker nehmen an dem Gipfel teil., © dpa-Pool
"Estou feliz que os EUA estejam de volta à política climática, pois é absolutamente indiscutível que o mundo precisa da sua colaboração, se quisermos cumprir o Acordo de Paris. A contribuição nacional dos EUA expressa também suas ambições. Esse é um sinal muito importante para toda a comunidade internacional. Meus sinceros agradecimentos também pela organização deste encontro!
Estamos diante de um trabalho de Hércules global. Trata-se nada mais e nada menos do que da transformação de todo o nosso modo de viver e de produzir. Nesse sentido, todos os grandes emissores estão conclamados, em especial, claro, os países industrializados. A Alemanha já reduziu suas emissões de CO2 em 40% em relação a 1990. A União Europeia quer alcançar a neutralidade climática até 2050 – isso, evidentemente, também se aplica à Alemanha. E, até 2030, queremos reduzir as emissões em no mínimo 55% em comparação a 1990.
A União Europeia entrou em acordo sobre essa meta esta semana e também a estabeleceu de forma vinculativa. E é óbvio que a Alemanha fará a sua parte. Na Alemanha, temos uma Lei de Proteção do Clima que define o caminho rumo à neutralidade climática. Apostamos na precificação do CO2. Além do mercado de emissões, que já temos para a indústria em escala europeia, introduzimos um mercado nacional de emissões para o transporte e aquecimento – ou seja, para setores que ainda não estão precificados em toda a Europa – e, assim, começamos agora a ter nossas primeiras experiências nesse campo.
Na Alemanha, hoje o carvão ainda é uma importante fonte de energia. Vamos, no entanto, até o mais tardar 2038 – ouvi as palavras de António Guterres – abandonar o carvão e, em seu lugar, investir mais em fontes renováveis para a geração de eletricidade. No último ano, 2020, já produzimos 46% de eletricidade de fontes renováveis e queremos atingir 65% até 2030. Queremos aproveitar a necessária recuperação econômica após a pandemia do coronavírus também para um crescimento inovador e isso, sobretudo, na área climática. Estamos, portanto, investindo em energias renováveis em vez de em carvão.
Nós nos empenhamos igualmente para que a perda de biodiversidade seja evitada mundialmente. Na nossa opinião, 30% das superfícies terrestres e marinhas devem ser postas sob proteção.
Precisamos, antes de tudo, de solidariedade com os países em desenvolvimento. Como países industrializados, nós nos comprometemos a captar anualmente, até 2020, 100 bilhões de dólares em recursos para o clima. Isso deverá ser prorrogado até 2025, ao menos. Nesse contexto, na Alemanha, nós duplicamos nossos recursos para o clima até 2020, para quatro bilhões de euros por ano, e também prestaremos nossa justa contribuição nos próximos anos.
Com todas essas medidas, enfatizamos que estamos interessados no êxito da COP26, que será realizada no outono, em Glasgow, no Reino Unido, da mesma forma que estamos interessados no êxito da COP15 em Kunming, quando se trata de preservar a biodiversidade. Na Alemanha, este ano também iniciaremos a preparação para a Conferência de Glasgow, como tradicionalmente, com o 12º Diálogo sobre o Clima de Petersberg – juntamente com o Reino Unido.
Estamos ativamente comprometidos e ficaremos felizes com a cooperação de todos os senhores!"