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Ministros alemães visitam cooperativas no Pará

Ministra Baerbock e Ministro Heil

Ministra Baerbock e Ministro Heil, © Photothek.de

12.06.2023 - Artigo

Ministra Annalena Baerbock e Ministro Hubertus Heil estiveram na Ilha do Combu.

A floresta tropical talvez seja um dos lugares mais bonitos do mundo – e um dos mais importantes. Ela absorve anualmente cerca de 1,5 bilhão de toneladas de CO2. E, ao mesmo tempo, é a casa de inúmeras espécies de plantas e animais, é a terra de dezenas de milhares de indígenas.

Em nenhum outro lugar, a floresta tropical encolheu tanto nas últimas décadas como no estado brasileiro do Pará. Na Ilha do Combu, as pessoas vivem principalmente do cultivo do cacau e de um pouco de turismo. 
„Meu nome é Adriana e estou aqui porque a gente tem um sonho: ganhar o nosso sustento com a floresta, não agindo contra ela“, assim uma de quatro mulheres que se organizaram em cooperativas recebeu a Ministra das Relações Externas da Alemanha, Annalena Baerbock, e o Ministro do Trabalho, Hubertus Heil. Adriana poderia empregar mais pessoas na sua pequena empresa sustentável, mas não tem equipamentos suficientes. Ela deseja investimentos nas empresas locais, deseja que acreditem na região.

Uma empresa local que comercializa madeiras tropicais certificadas é um exemplo de como as coisas podem funcionar em pequena escala: três árvores são derrubadas por hectare de floresta, e isso em um período de 30 anos. Dessa forma, a floresta tropical não encolhe, ao contrário, pode se regenerar.

O Centro Integrado de Monitoramento Ambiental (CIMAM) de Belém monitora o desmatamento da floresta com os métodos mais modernos. Movimentações são registradas com drones e imagens de satélites e comparadas às licenças ambientais. Até agora, as autoridades já apreenderam 426 caminhões completamente carregados de madeira proveniente do desmatamento ilegal, aplicando multas altas. „Sem o setor econômico, não conseguiremos mudar a cultura do nosso país“, mencionou o diretor do órgão ambiental. As pessoas que vivem na floresta e às suas margens precisam de uma perspectiva econômica.

"Levo comigo do Brasil uma sacola cheia de cacau, que ganhei da Adriana e das suas companheiras,e uma visão impressionante da solidariedade vivida pelas mulheres da Amazônia.Mas levo sobretudo a missão de apoiarmos, a partir da Europa,a criação de melhores acessos a produtos sustentáveis para as nossas prateleiras. Apoiarmos, para oferecer às pessoas um meio de sustento –não contra mas com a floresta", ressaltou a Ministra.

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