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Dia em Memória das Vítimas do Nazismo
Sechzehn Objekte, © Noam Preisman
No dia 27 de janeiro celebra-se o Dia em Memória das Vítimas do Nazismo. Por esta ocasião, gostaríamos de apresentar a história de um objeto da coleção do Memorial do Holocausto Yad Vashem, do qual o Representante Especial para a Memória do Holocausto, Dr. Robert Klinke, assumiu o apadrinhamento.
No campo de concentração e, mais tarde, na sua fuga em direção ao Uruguai, com passagem pela Inglaterra, Josef Wolf transportava consigo todos os seus documentos, no fundo a sua identidade, numa pasta. Esta pasta recorda-nos este homem, a sua família e a sua história.
Josef Wolf foi para Greifswald quando tinha 18 anos. Casou com Charlotte Rotenberg, oriunda, tal como ele, da Polônia. A sua filha Jutta nasceu em 1937. Um ano mais tarde, Josef Wolf foi preso e enviado para o campo de concentração de Sachsenhausen. Foi posteriormente libertado, mas repetidamente internado de novo e obrigado a trabalhos forçados.
A família Wolf conseguiu, por fim, fugir para Inglaterra e de lá para a América do Sul. O Uruguai, o seu destino original, já tinha fechado as fronteiras a refugiados, mas puderam permanecer na Bolívia. Foi lá que Josef Wolf morreu com apenas 49 anos.
Assim que lhes foi possível, Charlotte e Jutta emigraram para Israel. Jutta Wolf ofereceu a pasta do seu pai ao Memorial do Holocausto Yad Vashem como testemunho da história de perseguição e fuga da família. Simboliza o destino das milhões de vítimas do nazismo.
A pasta de Josef Wolf faz parte da exposição "Dezesseis Objetos", que está na Paul-Löbe-Haus no Bundestag Alemão em Berlim até 17 de fevereiro. A exposição marca também o início das comemorações do 70.º aniversário do Memorial do Holocausto Yad Vashem. Para "Dezesseis Objetos", estas peças da coleção de Yad Vashem foram levadas pela primeira vez para a Alemanha.
A pasta de Josef Wolf tem uma mensagem universal: Pela memória, contra o esquecimento!